
Na última sexta-feira (28/6), a ANEEL anunciou que a bandeira tarifária para este mês de julho será amarela. A mudança ocorre devido às condições menos favoráveis para a geração de energia no país, à previsão de escassez de chuvas e ao inverno com temperaturas mais altas. Para evitar o racionamento de energia, serão acionadas as termelétricas, impactando os custos de operação do sistema. 1e2n3x
Com esse acionamento, os valores atualizados na área de concessão da Energisa MS serão os seguintes:
- para consumidores que utilizam até 100 kW/h por mês, o custo de cada quilowatt-hora, incluindo encargos e impostos, será de R$ 1,14;
- já para aqueles consumidores que utilizam mais de 200 kW/h por mês, o custo de cada quilowatt-hora, incluindo encargos e impostos, será de R$ 1,33.
Como explica a presidente do Concen-MS, Rosimeire Costa, a orientação nesse momento é utilizar a energia de forma consciente e evitar desperdícios. “Agora é o momento de o consumidor ficar de olho no medidor, usar menos o ferro de ar, tomar banhos curtos, não deixar luzes acesas pela casa e tirar da tomada os eletrodomésticos que não precisam ficar conectados. São pequenas ações do dia a dia que evitarão surpresas no final do mês”, enfatiza Rosimeire.
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Conforme divulgado pela ANEEL, a bandeira amarela foi acionada devido à previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano (em cerca de 50%) e à expectativa de crescimento da carga e do consumo de energia no mesmo período. O cenário de escassez de chuvas, somado ao inverno com temperaturas superiores à média histórica do período, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que as hidrelétricas, em a operar mais, principalmente durante a noite, quando não há produção de energia solar.
Essa é a primeira alteração na bandeira tarifária desde abril de 2022. Ao todo, o Brasil teve 26 meses de bandeira verde, com preço da energia mais ível. Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, diminuindo a necessidade de acionar termelétricas. Antes das bandeiras, o ree desses custos de operação era feito apenas nos reajustes tarifários anuais; o consumidor não tinha a informação de que a energia estava cara naquele momento e, portanto, não tinha um alerta para reagir a um preço mais alto. Com as bandeiras, o consumidor se tornou mais ativo na definição de sua conta de energia, pois, ao saber que a bandeira está amarela, pode ajustar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela ANEEL em 2015 para indicar aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis e o acionamento de fontes de geração mais caras, como as termelétricas.
Assessoria de Comunicação Concen-MS, com informações Aneel